Prevalência de capacidade mastigatória insatisfatória e fatores associados em idosos brasileiros

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Juvenal Soares Dias-da-Costa
Rosângela Galli
Edilson Almeida de Oliveira
Vanessa Backes
Eloir Antonio Vial
Raquel Canuto
Leonardo Lemos de Souza
Cleber Cremonese
Maria Teresa Anselmo Olinto
Marcos Pascoal Pattussi
Jureci Machado Triches

Resumo:

Estimou-se a prevalência de capacidade mastigatória insatisfatória referida e fatores associados entre a população de 65 a 74 anos no Brasil. Este estudo faz parte da pesquisa Condições de Saúde Bucal da População Brasileira com 5.124 idosos de 250 municípios. Os dados foram coletados nos domicílios incluindo exame dentário e entrevista. A análise utilizou regressão de Poisson, 2.546 pessoas (49,7%; IC95%: 47,5-51,8) referiram capacidade mastigatória insatisfatória. Na análise ajustada, estavam associadas as variáveis: cor da pele negra (RP = 1,13; IC95%: 1,02-1,26); baixa renda (RP = 1,22; IC95%: 1,12-1,33.); ter dor de dente nos últimos meses (RP = 1,47; IC95%: 1,39-1,57), nunca ir ao dentista (RP = 1,26; IC95%: 1,10-1,44), não receber orientações preventivas (RP = 1,09; IC95%: 1,02-1,17) ter dentes perdidos (RP = 1,66; IC95%: 1,02-2,66), cáries não tratadas (RP = 1,16; IC95%: 1,08-1,25), usar prótese parcial (RP = 0,87; IC95%: 0,76-0,99) ou total (RP = 0,81; IC95%: 0,75-0,88) e necessitar prótese dentária parcial (RP = 1,13; IC95%: 1,03-1,25) ou total (RP = 1,27; IC95%: 1,16-1,39). Assim, aponta para a priorização dos idosos levando-se em consideração seus fatores associados.

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Palavras-chave:
Mastigação; Idoso; Saúde Bucal