Well-being in adolescents: the 11-year follow-up of the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort study

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Pedro C. Hallal
Samuel C. Dumith
Andréa D. Bertoldi
Diogo L. Scalco
Ana M. B. Menezes
Cora Luiza Araújo

Resumo:

Estudos sobre os níveis de bem-estar e seus possíveis determinantes são escassos na literatura mundial e quase inexistentes no Brasil, principalmente entre jovens. O objetivo do presente estudo foi conhecer a epidemiologia do bem-estar em adolescentes pertencentes a uma coorte de nascimentos. O nível de bem-estar foi coletado mediante entrevistas domiciliares, utilizando uma pergunta, cuja resposta era baseada em uma escala gráfica de faces. Foram entrevistados 4.452 adolescentes. Aproximadamente a metade (49,4%) identificou-se com a face 1 (muito felizes), sendo esta proporção maior nas meninas do que nos meninos. Os adolescentes mais pobres apresentaram maior prevalência de nível muito elevado de bem-estar (face 1) do que os mais ricos, mas também foram os que apresentaram maior prevalência de bem-estar moderado ou baixo (faces 3 a 7). Quanto maior a categoria de índice de massa corporal menor a proporção de jovens com elevado bem-estar (face 1). As meninas fisicamente ativas apresentaram maior percentual de elevado bem-estar em comparação às sedentárias.
Palavras-chave:
Adolescent; Body Mass Index; Socioeconomic Factors; Cohort Studies